quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Ciência e Pensadores - Louco e loucura -PARTE 1

Pois bem, andei pesquisando no super google e em outras fontes a definição para: louco e loucura. Encontrei vários autores, entre eles médicos, psicólogos, escritores... E a partir de agora, vamos mergulhar no que a ciência  e pensadores explicam e definem como louco e loucura.

Loucura

A loucura ou insânia é tradicionalmente um certo comportamento que adentra uma zona de perigo, uma região em que o indivíduo arrisca a si mesmo e aos outros. Esta "região" está geralmente ligada a tabus sociais, como o da autoridade paterna, por exemplo. A tragédia grega e Shakespeare se referem freqüentemente à loucura neste sentido.
Segundo a psicologia é uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados "anormais" pela sociedade. É resultado de doença mental, quando não é classificada como a própria doença. A verdadeira constatação da insanidade mental de um indivíduo só pode ser feita por especialistas em psicopatologia.
Em algumas visões sobre loucura, não quer dizer que a pessoa está doente da mente, mas pode simplesmente ser uma maneira diferente de ser julgado pela sociedade. Na visão da lei civil, a insanidade revoga obrigações legais e até atos cometidos contra a sociedade civil com diagnóstico prévio de psicólogos, julgados então como insanidade mental.

A loucura ao longo do tempo

As significações da loucura mudaram ao longo da história. Na visão de Homero, os homens não passariam de bonecos à mercê dos deuses e teriam, por isso, seu destino conduzido pelos "moiras", o que criava uma aparência de estarem possuídos, ao qual os gregos chamaram "mania".

Para Sócrates, este fato geraria quatro tipos de loucuras: a profética, em que os deuses se comunicariam com os homens possuindo o corpo de um deles, o oráculo. A ritual, em que o louco se via conduzido ao êxtase através de danças e rituais, ao fim dos quais seria possuido por uma força exterior. A loucura amorosa, produzida por Afrodite, e a loucura poética, produzida pelas musas.

Philippe Pinel, alterou significativamente a noção de loucura ao anexá-la à razão. Ao separar o louco do criminoso, afastou o aspecto de julgamento moral que constituía até então o principal parâmetro da definição da loucura, escreve o médico e psiquiatra Márcio Peter de Souza Leite, membro da Escola Brasileira de Psicanálise, em "A psicose como paradigma", para a revista Viver Mente e Cérebro, nº 4, páginas 30 a 35.

Hegel afirmou que a loucura não seria a perda abstrata da razão: "A loucura é um simples desarranjo, uma simples contradição no interior da razão, que continua presente". A loucura deixou de ser o oposto à razão ou sua ausência, tornando possível pensá-la como "dentro do sujeito", a loucura de cada um, possuidora de uma lógica própria. 

Hegel tornou possível pensar a loucura como pertinente e necessária à dimensão humana, e afirmou que só seria humano quem tivesse a virtualidade da loucura, pois a razão humana só se realizaria através dela.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



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