terça-feira, 23 de setembro de 2008

TAVA DEMORANDO...

Para postar algo aqui. Tava faltando inspiração, falta de vontade talvez, ah tinha tanta coisa acontecendo que eu fui deixando para trás o blog.
Então, fui pesquisar sobre o Raul Seixas, que diverge opiniões entre adoradores e não adoradores de sua pessoa e música.
Enfim, de qualquer forma eu acho que não teria melhor tema para retomar os meus escritos sobre a loucura, seus loucos e sobre eu mesma.

Um pouco sobre Raul...


Filho do casal Raul Varella Seixas e Maria Eugênia Seixas, Raul cresceu numa cidade de Salvador um tanto estagnada, alheia aos progressos de uma modernidade que passava ao largo da capital baiana. Tinha um irmão, quatro anos mais novo, Plínio Seixas.

Em casa obtém uma cultura que o faz adiantar-se àquilo que era ensinado nas escolas, mergulhando nos livros que tinha à disposição, na biblioteca do pai. Até o final de sua vida, sempre foi avançado para sua época, o que é comprovado pelas músicas por ele compostas e que até hoje são executadas.
( fonte: Wikipédia )






Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade.

Pare o mundo que eu quero descer...


A desobediência é uma virtude necessária à CRIATIVIDADE.

A formiga é pequena, mas elas são um exército quando juntas

Há Homens que nascem póstumos.

Ninguém morre. As pessoas despertam do sonho da vida.

Do materialismo ao espiritualismo é uma simples questão de esperar esgotarem-se os limites do primeiro.

Quando lhe jurei meu amor, eu traí a mim mesmo...

Quero dizer agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...

Quero a certeza dos loucos que brilham. Pois se o louco persistir na sua loucura, acabará sábio

Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Sim, curvo-me ante a beleza de ser
às vezes zombo de mim mesmo ao término de uma
inteligente e aguçada constatação.
Ermitão do insólito, poeta da dúvida
Entretanto duvido a dúvida por ser dúvida
fruto de uma premissa lógica
Mas nego, afirmo e não duvido de nada
Prisioneiro sem grade desse silêncio eterno.

Antes de ler o livro que o guru lhe deu, você tem que escrever o seu

Lógica e razão são coisas da terra. Eu divido as coisas da terra, coisas do universo e coisas da coisa. E as coisas da coisa, minha filha, essas é que são o negócio, entende? Quem é que pode explicá-las?

Meu egoísmo é tão egoísta que o auge do meu egoísmo é querer ajudar

De que o mel é doce é coisa que eu me nego a afirmar, mas que parece doce eu afirmo plenamente

A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal

O sonho do careta é a realidade do maluco.

Quem não tem colírio usa òculos escuros.

Ninguém morre, as pessoas despertam do sonho da vida.