segunda-feira, 13 de junho de 2011

MICROCOMICAS...

Antes de dormir sempre leio algum dos meus livros e revistas que ficam em cima de meu criado mudo ao ladinho de minha cama, porém hoje, antes de desligar o meu computador, para ir dormir, após horas a fio de trabalho, decidi parar para ler o blog de um dos meus poetas preferidos da atualidade, meu grande amigo Marcos Bassini.

Eu nem vou comentar sobre o trabalho dele, sobre a sua poesia, sobre a forma sublime como ele sente e dá vida `a Vida.

Vale a pena conferir http://microcomicas.blogspot.com
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Este humilde escrito, foi inspirado em "Navegantes", microconto que me fez olhar um pouco pra dentro de mim e pensar assim:

Sou mar límpido, turvo, turbulento, barulhento, calmo e sereno. Sou navegadora de todos estes estados de mim mesma. Sou viajante do tempo, do espaço e apaixonada pelo impossível e inesperado.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

E O DIAS DAS MAES???

Desde pequena, quando este dia se aproximava eu já sabia que ia chorar as escondidas, bem as escondidas mesmo, um choro sentido e sozinho que se manifestava bem dentro dos meus pulmões e, o máximo que acontecia era molhar o travesseiro e adormecer ali, com o rosto úmido. Meu maior temor era imaginar que minha tia pudesse me ouvir.

Eu não tinha ninguém para conversar, para me abrir, pra mim essa data era uma tortura e hoje ao me lembrar, sinto que se eu tivesse sentindo a mesma dor daqueles anos...Minha sorte era quando meu cunhado estava lá, dormindo em minha casa, pois ele sentia a minha tristeza e segurava minha mão até eu adormecer, ele nunca me perguntou porque eu chorava ou estava calada e triste, mas me acalmava como ninguém e minha irmã sempre deitada ao lado dele, me dava um beijo de boa noite, fazia carinho em meus cabelos e da forma dela, me confortava como uma mãe deve fazer ao seu filho.

Me lembro como se fosse hoje que tudo que eu queria naquela época era ter uma família como todos os meus amigos da escola. Mas também lembro que ouvir coisas a respeito de minha mãe me faziam desejar não ser nunca como ela. Porém, desejava tanto te-la por perto, tanto mesmo. Desejava poder entregar o presente do dia das mães pra ela e não para a minha avó, ou minha tia ou ter que explicar a todo mundo o porque eu não tinha mãe e por isso eu escondia de todos a minha verdadeira família, porque eu tinha vergonha de mim e da minha história. Era muito cansativo ter que explicar pra todo mundo o porque de tudo, então eu me mantinha fechada, sempre alegre e amiga, mas fechada.

Aquilo tudo era uma confusão pra minha cabeça e, hoje, depois de muito ter estudado e lido coisas sobre psicologia infantil eu consigo um pouco entender o que acontecia na minha cabecinha de criança e venho tentado me ajudar a partir do que passei entender, embora eu ache que eu só tenha colocado para dormir alguns, senão todos os monstrinhos que assombraram a minha infância, que durante toda a minha vida de adolescencia e juventude ficaram indo e vindo `a tona.

Daí eu me pergunto, meu Deus, como assim??? Como um dia das mães pode deixar a gente tão atormentado? E não somente quando eu era criança, mas ainda hoje eu fico assim, atormentada. Tudo bem que é uma data comercial, que o pai do João Dória Junior trouxe para o Brasil, mas o problema é o que essa data provoca de sentimento nos indivíduos. Quanta criança no mundo não tem uma mãe para presentear nem que seja com um desenho, uma florzinha roubada, ou ao menos com um beijinho de bom dia?? Quantas crianças, que vão crescer com um sentimento de abandono, rejeição e com sequelas pra vida inteira? Sorte de quem teve a grande sorte de ter tido uma avó, tias, irmãs mais velhas, mães de amigas, amigas maes... Essas mulheres a quem devo o fato de ter tido presenças femininas tão importantes e educativas, salvadoras e confortantes. Mulheres que de uma forma ou de outra reuniram tudo o que uma mãe poderia ter me dado. Mas ainda assim, não minhas mães... Como seria lindo se minha mãe soubesse quando eu mestruei, quando eu li pela primeira vez, quando tantas coisas...

Ao contrário disto, me uni a minha mãe, conheci minha mãe aos 27 anos de idade, a partir de então que passei realmente a saber quem era ela, e a perceber, conforme o tempo foi passando algumas semelhanças com ela. Porém foi preciso uma morte pra isso ter acontecido. E hoje, acredito que meu irmão possa ter partido pra que minha mãe pudesse finalmente ter a mim e minha irmã por perto. Mas eu juro que não queria que fosse assim, não queria que ele tivesse partido pra que eu pudesse conhecê-la e notar nossas semelhanças.

Hoje vejo que sou parecida com ela em uma série de coisas, a facilidade pra dança, a gargalhada forte e chamativa, a comunicação fácil com as pessoas, o gênio forte ( característica das mulheres da família ), o cabelo, o formato das mãos, os olhos.. Ah e as mãos?? Eu não me esqueço quando percebi que tenho os dedos e o formato das mão iguaizinhos ao de minha mãe. Como foi boa a sensação. Como é bom olhá-la e ver como sou parecida com alguém. Antes eu não via isso e hoje eu vejo. Mas e daí, ok, isso é ótimo, mas não apaga a falta que isso me fez la atrás e eu preciso aprender a lidar com isso. As vezes acho que guardo uma mágoa gigante por conta disso, assim como eu sinto com relação ao meu pai. Mas agora estamos falando de mãe.

Não culpo minha mãe, mas isso não anula o fato de não ter tido uma em tempo real... Toda mãe, antes de ser mãe, é um indivíduo, é mulher que foi criança, que também teve uma mãe, que teve um determinado tipo de criação que foi determinante para se tornar um adulto com determinados sentimentos, emoções que o levaram a tomar atitudes para a sua vida e isso eu compreendo, entendo, aceito, porém não elimina em mim a dor que muitas vezes ainda sinto.

Ser mãe não deve ser nada fácil, por isso sinto medo de me tornar mãe, não quero errar como a minha, não quero ser como muitas mães que eu não concordo com a conduta, quero poder ser para o meu filhos ou meus filhos, tudo aquilo que eu tive que reunir com todas as "mães" que eu fantasiei e adotei como minhas. Só posso agradecer a Deus por ter colocado tantas grandes mulheres em minha vida para me ajudarem a me tornar uma mulher.

FELIZ DIA DAS MAES

segunda-feira, 31 de maio de 2010

OSHO...

Todo o amor do mundo pode ser dado a você, mas, se você decidir ser infeliz, permanecerá infeliz. E você pode ser feliz, imensamente feliz, por absolutamente nenhuma razão - porque a felicidade e a infelicidade são decisões suas.
Leva muito tempo para perceber que a felicidade e a infelicidade dependem de você, porque é muito confortável para o ego achar que os outros estão fazendo você infeliz.

O ego insiste em dar condições impossíveis, e ele diz que primeiro essas condições precisam ser satisfeitas e somente então você poderá ser feliz. Ele pergunta como você pode ser feliz em um mundo tão feio, com pessoas tão feias, em uma situação tão feia.
Se você observar corretamente, rirá de si mesmo. É ridículo, simplesmente ridículo. O que você está fazendo é absurdo.

Ninguém está nos forçando a fazer isso, mas insistimos em fazê-lo - e gritamos por socorro.
E você pode simplesmente sair disso; trata-se de seu próprio jogo - ficar infeliz e depois pedir simpatia e amor.

Se você estiver feliz, o amor fluirá em sua direção... não há necessidade de pedi-lo.
Essa é uma das leis básicas. Exatamente como a água flui para baixo e o fogo flui para cima, o amor flui em direção à felicidade.


(Osho)

domingo, 30 de maio de 2010

VIVER... SENTIR

As vezes, necessidade de sumir dela mesma, flutuar, voar, voar e voar e pousar no meio da floresta... Sentir-se segura, protegida de suas escolhas que as vezes pareciam tão perdidas e alheias ao mundo, as pessoas, a vida comum.

Silêncio já! Ela precisava de silêncio.

Não queria ter que se apegar a coisas que a irritavam, aborreciam. Não queria pertencer a um mundo vazio, fútil e preocupado com a última moda ou com nada de última geração . Só queria pura e simplesmente a beleza de se estar viva, de sentir-se viva, de amar tudo que sua alma desejava. Ela só queria dançar ao sabor do vento, da chuva, das notas musicais de suas músicas favoritas...

- A vida é prática! Essa era sua frase!

Não queria ser-estar do jeito que a matéria pede, isso a incomoda demais. Queria apenas poder ser ela mesma, somente isso. Ela achava que não era pedir demais.

- É tão difícil assim falar de sentimentos, se mostrar, se doar? Eu não sou ninguém se não posso ser útil de alguma forma á vida a alguém. Como é difícil dizer que ama, que deseja... Eu não entendo mesmo.

Na verdade ela nem precisa mais de entendimento de ninguém, é e pronto. Não quer ter que justificar porque se desfez de algo de valor material, porque isso, aquilo, porque arruma as malas e vai morar nas Ilhas Maldivas... Ela vai.

Se ela amar, ama por inteiro. Sem arrependimentos. Sem amarras, pudor ou regras. Ama!

Fora o tempo em que se sentira o peixe fora d´agua, que corria de si como um veado corre de um tigre, sempre afoita, desesperada e quase sem esperança de ser amada e compreendida como achava que deveria ser. As pessoas que não queria decepcionar, eram as que mais a criticavam. Até a hora que seus olhos não puderam mais enxergar seu coração tão decepcionado com tudo... Da morte, das lágrimas, da dor, fez -se o corte que eliminou todas as suas indagações sobre ela mesma e então, voltou-se para dentro de si e dali sua incrível viagem comecou...

Sem pestanejar, é ser 100%. É inteira, do sorriso ao pranto. Sentir e sentir e sentir... Viver!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A PONTE - Marcos Bassini

Um dia, um andarilho encontrou um velho que lhe disse:

- Em poucos minutos você irá passar por um cego que precisa da sua ajuda para seguir viagem. No caminho que ele precisa seguir, há um abismo à direita. Por favor, não o deixe se aproximar do abismo. E tampouco conte que este abismo existe, senão ele terá medo de continuar a viagem.

O andarilho aceitou o pedido do velho e em poucos minutos, ao encontrar este cego, deu-lhe a mão e os dois seguiram viagem.

Durante todo o trajeto, percebia que o cego oferecia resistência cada vez que tentava puxá-lo para a esquerda, a fim de se afastar-se da beira do abismo. Mas não disse nada. Receava que, ao fazê-lo, o cego, com medo, quisesse abdicar da sua viagem. E assim foram durante um longo tempo. Até que, num certo momento, o andarilho não resistiu e falou ao cego:

- Toda vez que tento me afastar para a esquerda, noto que você oferece uma resistência. Por quê? – perguntou tomando todo o cuidado para não citar o abismo.

- Um velho que encontrei no caminho me disse que você viria ao meu encontro - respondeu o cego - e me pediu para, na viagem que você precisava seguir, não deixá-lo se afastar para a esquerda. O curioso é que eu pensei que fosse o contrário: sempre que tento puxá-lo para a direita, sinto que você é quem oferece resistência.

De longe, o velho observava feliz que os dois cegos já estavam quase no final da ponte que cruzava o precipício.

Marcos Bassini -
http://manesagaz.blogspot.com
TERÇA-FEIRA, FEVEREIRO 17, 2009

terça-feira, 25 de maio de 2010

MÚSICAS PARA SE OUVIR QUANDO SE CHEGA EM CASA DEPOIS DE UM DIA LOUCO DE TRABALHO

As vezes, na maioria das vezes, pode parecer loucura, mas eu, euzinha mesmo, gosto de chegar em casa e ficar alguns minutos em silêncio.
Entro, tiro os sapatos e os deixo a descansar a lado da porta já fechada, deixo a bolsa na escrivaninha, lavo as mãos para tirar a nhaca da rua,,,rsrs.. Tiro minha roupa e boto minha playlist pra tocar. Então, carimbo meu corpo no chão, fecho os meus olhos, respiro fundo e mergulho nas ondas sonoras das minhas músicas preferidas... Elas me fazem viajar.... Só depois de algum tempo consigo levantar e fazer alguma coisa....



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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nada como ficar em silêncio e perceber que amor independe de coisas,
Que ele é inerente e alheio ao mundo exterior,
Que ele é nada mais nada menos que algo que se tem,
Algo que se cultiva, cuida e zela dentro de nós mesmos.
Distante ou próximo...
É e sempre será amor.
Hoje ou amanhã...
Daqui um ano ou 100 anos...
Um dia se descobre o que é amor
O que é amar.
Se descobre que ele sempre esteve presente
Se descobre que amamos apesar de...
Se percebe que amamos independente do que temos:
Se a lembrança de um beijo,
A esperança eterna de um amor platônico,
A alegria de um abraço forte
A paz de um afetuoso colo,
Não importa, nada importa
Simplesmente ama.
Sem porquês, sem razão...
Sem questionamentos, sem noção.

AHHH, MEU IRMÃO!!!

Essa noite sonhei contigo...Sonhei com teu sorriso, sonhei com abraço gostoso que eu gostava tanto de ter.
Sinto a tua falta, me perdoe! Dói ainda, dói muito ainda e por isso te peço perdão.
Não quero chorar, não devo chorar. Devo exaltar sua vida alegre e sorridente que viverá pra sempre em mim.
Mas as vezes dói, dói demais..

Quando sonho contigo, acordo mais serena, mas depois bate a saudade, a falta física, entende?
As vezes me falta a alma.. vc não está...
Volta as vezes o vazio, o querer olhar nos teus lindos olhos, e dizer: - Veste uma calça decente menino!!

As paredes do quarto e da sala ainda continuam vazias, sem a tua cor...
Me ajude a colori-las... por favor..
A olhar tua foto, a nao chorar mais...

Me perdoe... Eu prometo tentar pra conseguir....

És o meu guri, pra sempre!!!
TE AMO!

FERNANDO SABINO...

Owww Maravilha!!!