sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A Morte...

Palavra que dependendo do contexto, pode nos levar a loucura.
A mim quase levou.
Eu achava que sabia muito bem lidar com isso até acontecer algo muito horrível, uma dor que mata a gente por dentro, que leva um pedaço, senão a gente inteiro para algum lugar que não se tem a menor idéia de onde é.
O difícil é atravesar alguns caminhos, algumas pontes entre as sensações que a gente desconhece e quando passa a sentir, isso confunde e fere e nos faz trilhar novas direções para não se afundar na própria dor.

A morte ao meu ver é o nascimento e ou renascimento de algo, e o nascimento também pode ser a morte de algo renascimento de outro algo, sei-lá, to delirando...:)Mas ao meu ver é isso.

Tenho duas certezas na vida: meu nascimento e minha morte. Sei-lá eu quando e como, mas eu tenho que me adaptar com a idéia de que eu voltarei de onde eu vim. Enquanto isso eu vou "Caminhando e cantando e seguindo a canção...", "Caminhando contra o vento...", Vou deixando a minha vida me levar, vou aprendendo a viver, vou errando, acertando, caindo e levantando, curtindo o Sol, sentindo a chuva, bebendo a vida a cada segundo, devorando o mundo, conhecendo pessoas, tentando fazer o melhor mesmo errando. E dentro dos meus devaneios, nervosas gargalhadas de mim mesma, indagações e correndo atrás de justiça vou me conhecendo, me dando o imenso prazer de provar da vida todas sensações e aprendendo com elas.

Nasci, renasci com cada nascimento,mas ao mesmo tempo algo morreu no momento em que as coisas aconteceram. Sempre fica algo pra trás, sempre vai ficar, pq o dia amanha chegará para alguma coisa, para o nascimento ou morte.

Este post tá todo maluco, mas quem disse que eu sou normal, né? Eu nem sei o que eu to escrevendo, mas taí, eu to aliviada. Este é um recado de mim, para mim mesma.

Vamos celebrar a vida, pq amanhã não se sabe, se planeja, mas não se sabe.

Eu sei que quero muito D2, Rappa e muito hip hop pra alegrar o coração de um anjinho que possuiu o sorriso mais lindo que eu já vi na vida. O bebêzinho mais lindo que eu já vi, o garoto que transformava palavras e traços em versos, em poesia e alegria em forma de melodia.

Ká, Lê, Dani... Amo vocês!!!!
Meus irmãos, minha vida!!!